Ouvir These Foolishs Things de Chet Baker, faz-me ter lembranças da minha aurora dos 30 anos que ainda não vivi. Numa típica nostalgia de outrora, vejo-me sentada em meu apartamento branco, mais especificamente em uma ampla sala, com sofá branco e moderno, uma TV de plasma desligada que reflete as luzes da metrópole, prateleiras cheias de livros e CD´s. Uma fruteira transparente, mero objeto de decoração, está em cima da mesa central, onde apoio meus pés cansados. Cansados por mais um dia de trabalho puxado, mas sempre apaixonado.
A música que escuto vem do rádio, o som está alto e me faz viajar em minha solidão. Sentada, sozinha, descalça, com a roupa amassada, sinto a tristeza da solidão e penso no passado, nas lembranças que me fizeram quem eu sou.
Sem ter com quem trocar essa dor, pequena, mas dor, penso em ligar para meus amigos, meus saudosos amigos, que o dia-a-dia ocupado, fez-me aumentar ainda mais minha saudade do passado e do presente que não foi vivido com eles.
A vontade passa, e meus pensamentos são povoados por você. Mais uma vez, vejo-me sozinha a pensar em você. Os espasmos da agitação, trazem teu sorriso, trazem tua voz, trazem o teu cheiro, trazem teu abraço, mas não trazem você, que deve estar longe, sentado em sua sala branca enorme, com uma TV LCD e uma geladeira povoada de cerveja, sem mim, sem você. Estamos sozinhos, sem ninguém, sem nós dois, mas com nossas carreiras e nossas conquistas.
A imagem que vejo agora é uma distante sala, que se transforma num prédio também branco, com inúmeras janelas, numa enorme avenida, num enorme bairro, numa enorme cidade, num único mundo.
A música que escuto vem do rádio, o som está alto e me faz viajar em minha solidão. Sentada, sozinha, descalça, com a roupa amassada, sinto a tristeza da solidão e penso no passado, nas lembranças que me fizeram quem eu sou.
Sem ter com quem trocar essa dor, pequena, mas dor, penso em ligar para meus amigos, meus saudosos amigos, que o dia-a-dia ocupado, fez-me aumentar ainda mais minha saudade do passado e do presente que não foi vivido com eles.
A vontade passa, e meus pensamentos são povoados por você. Mais uma vez, vejo-me sozinha a pensar em você. Os espasmos da agitação, trazem teu sorriso, trazem tua voz, trazem o teu cheiro, trazem teu abraço, mas não trazem você, que deve estar longe, sentado em sua sala branca enorme, com uma TV LCD e uma geladeira povoada de cerveja, sem mim, sem você. Estamos sozinhos, sem ninguém, sem nós dois, mas com nossas carreiras e nossas conquistas.
A imagem que vejo agora é uma distante sala, que se transforma num prédio também branco, com inúmeras janelas, numa enorme avenida, num enorme bairro, numa enorme cidade, num único mundo.
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