Amor à arte e aos momentos belos da vida

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Local: São Paulo, SP

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Vem e vai

Não diga a verdade, isso assusta
Não seja sincero, isso te compromete
Não se envolva, o mundo é falso
Não corra, a verdade aparece

As pessoas vem e vão

terça-feira, 25 de julho de 2006

Mais um ano passou....

Este foi o texto que me inspirou e responsável pela criação de um blog. A idéia inicial era fazer uma corrente, mandar um texto por mês aos meus amigos e deixar que ele se perdesse nas ondas da net. Este texto me inspirou, porque muitos amigos o responderam, ou seja, a mensagem tocou. Não sei se meu blog tem muita audiência, mas continuo minha saga.
Mais um ano passou, e muitas coisas eu vivi. Tornei-me jornalista, apaixonei-me por documentário e mais ainda pelo cinema, permiti amar, passei por desafios, conheci o desconhecido, vivi o simples, senti-me em alguns momentos dentro de um filme: as vezes de terror, as vezes de amor.
Não acho que este seja o final de um ciclo, mas apenas uma nova esperança para revitalizar nossas forças para termos mais alegrias em 2006.Passar por dificuldades é normal, imagina se tudo fosse fácil e não tivéssemos desafios? Ah perderíamos a graça das conquistas e da surpresa. Vai ano, entra ano, promessas novas, momentos novos, para muitos "só mais um ano como o outro", mas acho que essa transição é um bom momento para arriscar e se permitir a felicidade, porque nunca é tarde para se viver.
Eu não estou simplificando as coisas ao extremo, sei que é difícil e que o mundo não é tão colorido, mas o arco-íris é feito de amigos e uma coisa é certa: vai ano, vem ano e meus eternos e indispensáveis amigos me proporcionam momentos inusitados e inesquescíveis, que me fazem rir, mesmo depois de anos. E meus novos amigos me mostram a novidade de um novo amor, que também pode ser eterno, e que com certeza é inesquecível.
Mas, a regra para todos os Reveillons é se permitir amar e se permitir o novo e o mais importante: nunca esquecer de vocês meus amigos especiais, que me ajudam nas alegrias e tristezas, que estão do meu lado hoje e sempre e que me dão uma alegria extra de viver mesmo vocês estando longe ou perto de mim.
FELIZ NATAL!!!FELIZ ANO NOVO!!!

E não esqueçam do meu niver no dia 31 de dezembro.

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Blog da Paz do Amir

Israel X Líbano

Amigas e amigos

Entristecido e perplexo com a nova guerra do Líbano, que aumenta a hemorragia nobeco-sem-saída do Oriente Médio, criei um blog provisório, no endereço http://blog-da-paz.zip.net, que manterei diariamente atualizado com testemunhos que tenho recebido da região, em sua maioria reencaminhados pelo documentarista israelense Avi Mograbi, e com artigos que me chamem a atenção.

Comente-o quando puder.

Um abraço do Amir

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Histórias de Guerra

Dor

Em causa, o seqüestro do Líbano
Por Amir Labaki21/07/2006 Copiright Valor Econômico

Desculpe-me o leitor, mas há quase nada de cinema ou documentário nesta coluna. Passei a última semana tomado por crescente mal-estar, diante da reaceleração da barbárie no Oriente Médio, em mais um episódio da era do terror que pautou o último É Tudo Verdade. Se você está num navio afundando, seus pensamentos serão sobre navios afundando, escreveu certa vez George Orwell.

Beirute sob fogo: resposta contraproducente, excessiva, desequilibrada, desumana

Meu avô paterno era libanês. Morreu muito antes de meu nascimento. Cresci sem maior contato com aquela cultura, à parte alguns discos que legou a meu pai e a excelência da culinária árabe aprendida por minha mãe mato-grossense. Há uns dez anos, servindo no júri do Festival Internacional de Documentários de Marselha, França, fui saudado durante a entrevista coletiva por um par de jovens repórteres libaneses como o representante nacional entre os jurados. Minha origem brasileira era detalhe. Para eles, Amir Labaki é libanês, claro. Pouco importava que minha ascendência seja apenas um quarto libanesa, com um quarto espanhola, e o restante brasileiro e português.
Escrevo no sexto dia da nova ofensiva militar de Israel contra o Líbano. Contam-se 240 libaneses mortos, incluindo 5 brasileiros, e 551 feridos. A imensa maioria, civis.

O enviado da Unicef a Beirute, Roberto Limonti, classificou a situação como "ao mesmo tempo alarmante e catastrófica", com meio milhão de pessoas em fuga. Aeroportos, pontes e centrais elétricas foram alvos prioritários. O ataque é o pior desde o fim da longa guerra que destruiu o Líbano entre 1975 e 1990, exatamente no momento em que o país começava a se reerguer dos escombros.
A nova guerra do Líbano parece atrasar os relógios da região em ao menos duas décadas. Sepulta, sabe-se lá por quanto tempo, as tentativas de saída negociada. O mapa para a paz esboçado em Oslo, em 1995, ainda durante a era Bill Clinton, em que israelenses e palestinos acertaram concessões mútuas e um redesenho dos respectivos territórios, é hoje outra utopia descartada pela brutalidade da história.
A justificativa para a retaliação foi a desvairada e cruel ação do grupo radical islâmico xiita Hezbollah, que invadiu o território de Israel, matando três e seqüestrando dois soldados. A intenção seria trocá-los por presos libaneses em Israel.

É uma história longa e complexa. Criado em 1982, em meio à guerra no Líbano e na esteira da revolução de Khomeini no Irã, o Hezbollah (Partido de Alá ou de Deus ) sonha com um futuro Líbano islamizado, em favor do qual atua por meio de um partido político legal, defende um Estado palestino e milita pela destruição do Estado de Israel, sob ataque constante por seu braço armado, cuja extinção é exigida pela ONU (Resolução 1559, de 2004).

Além de 23 dos 128 deputados no Parlamento, o Hezbollah conta com dois ministros no atual governo libanês, que não simpatiza com o grupo, mas não endossou nem condenou o ataque seguido de seqüestro. Os maiores aliados do Hezbollah são, estes sim, os regimes despóticos da Síria de Assad e do Irã de Ahmadinejad.
Apoiado pelos EUA, o ataque israelense visa destruir as bases libanesas do Hezbollah, e, assim, reduzir os atos de terror contra Israel. As centenas de mortes civis e a destruição da infra-estrutura do país vizinho são, no jargão, danos colaterais.
Além de potencialmente contraproducente, é uma resposta excessiva, desequilibrada e desumana. Não é esta uma leitura exclusiva da Liga Árabe e dos principais lideres europeus. Opositores israelenses também a assinam.

Um deles, o documentarista Avi Mograbi ("Agosto"), alimentou minha caixa de e-mails com diários de vitimas libanesas na última semana. Não há espaço aqui para citá-las. O tom é ainda mais desesperado que as reportagens enviadas do Líbano por Robert Fisk ao diário britânico "The Independent". Quem quiser conhecê-las pode me escrever no e-mail ao pé da coluna.
Prefiro convidá-los a ler a opinião de um observador neutro e iluminista, o escritor peruano Mario Vargas Llosa. O autor de "A Guerra do Fim do Mundo" visitou o Oriente Médio no final do ano passado, publicando uma série de artigos no diário espanhol "El País". Detentor do Prêmio Jerusalém de 1995, Vargas Llosa voltou ao assunto no mesmo jornal na última semana, ainda nas primeiras horas da ofensiva israelense, em artigo republicado aqui pelo caderno "Aliás", de "O Estado de S.Paulo", no domingo passado.
Permitam-me encerrar esta coluna com um trecho certeiro, que resume a tristeza e a perplexidade que a originam. Assim escreveu Vargas Llosa:

"Minha adesão a Israel é inseparável daquele compromisso (com democracia e liberdade), como é o caso de tantos israelenses, que, como Illan Pappe, Gideon Levy, Amira Hass ou Meir Margalit, mas sem dúvida de forma mais radical, denunciam as políticas de seu governo em relação aos palestinos e propõem alternativas. É verdade que eles representam uma minoria; essa nuance que os adoradores das verdades dogmáticas desprezam. Nem mesmo sei se estou de acordo com todas as posições defendidas por eles. Provavelmente, não. Creio, por exemplo, que o sionismo tem algumas razões que não podem ser descartadas abstratamente, sem se ter um contexto histórico preciso. Mas o fato de que eles, e muitos outros, estejam na contracorrente, se opondo de forma tão resoluta ao que consideram ser políticas equivocadas, contraproducentes ou brutais e que possam fazê-lo sem ser perseguidos, presos ou mortos como ocorreria em quase todos os outros países da região, é uma realidade que ainda mantém viva minha esperança de mudanças em Israel e que, de novo, se possa chegar a um acordo razoável, pondo um fim a esta infinita hemorragia de dor e sangue".

Amir Labaki é diretor-fundador do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários.
E-mail: labaki@etudoverdade.com.br
Site do festival:
www.etudoverdade.com.br

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Um intérprete de grandes papéis

Televisão
No teatro e no audiovisual, Raul Cortez deixou sua marca em obras que marcaram época
Luiz Carlos Merten - copiright O Estado de S. Paulo

Raul Cortez foi, acima de tudo, uma poderosa presença no palco, como sabem todos os que tiveram o privilégio de vê-lo atuar, mas também deu sua contribuição ao audiovisual brasileiro. Foi um ator de grandes papéis na TV e no cinema. É curioso como alguns dos maiores atores do País, Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Raul Cortez, conseguiram (conseguem) trafegar entre as exigências dramáticas do teatro e o naturalismo da TV, talvez porque eles não sejam, no limite, naturais como seus colegas de elenco em novelas. Fernanda, na recente Bia Falcão de Belíssima, mostrou como deve ser uma vilã de TV, com uma composição notável, embora o texto de Sílvio de Abreu não a tenha ajudado muito no desfecho, que andou ganhando elogios exagerados.

Com todo respeito que possa merecer Décio de Almeida Prado, virou motivo de piada uma frase do lendário crítico do Estado, que disse, comentando a atuação de Cortez em Eurídice, de Jean Anouilh, em 1956, que ele não merecia um lugar no teatro brasileiro. Ainda bem que ele perseverou e o próprio Almeida Prado terminou reconhecendo (e elogiando) o ator em que Cortez se transformou. Em 1957, Cortez participou de seu primeiro filme - Pão Que o Diabo Amassou, que o italiano Marcelo Basaglia realizou em São Paulo, com Jayme Costa no papel que Paolo Stoppa faria no cinema, se o diretor tivesse concluído o projeto em Roma. O elenco do filme é quase um who’s who do teatro paulista da época, o que explica, em parte, seu tom carregado e o escasso sucesso de público.

Passaram-se sete anos até que Cortez voltasse aos sets de filmagem, o que ocorreu com a adaptação que Anselmo Duarte fez da peça Vereda da Salvação, de Jorge de Andrade. Duarte construiu seu filme em elaborados planos-seqüências, valorizando a continuidade das interpretações. No livro que lhe dedica a coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado, o cineasta afirma que escolheu o ator para interpretar Joaquim porque ele vivia uma crise de identidade sexual e isso favorecia a trama sobre misticismo e repressão. Não há muito o que dizer sobre O Anjo Assassino, de Dionísio Azevedo, baseado na novela A Outra Face de Anita, de Ivani Ribeiro, mas o filme que Cortez fez em seguida, em 1967, é um dos melhores dos anos 1960 (e de toda a história do cinema brasileiro) - O Caso dos Irmãos Naves, de Luiz Sérgio Person, sobre o clamoroso erro judiciário que permitia ao cineasta discutir, a partir de um episódio do Estado Novo, a máquina repressiva do regime militar.
Nos anos seguintes, Cortez filmou muito, mas fez muitas vezes escolhas equivocadas, de quem não encarava o cinema como prioridade. Não lhe faltam no currículo nem mesmo pornochanchadas. Alguns filmes se destacam - Capitu, de Paulo César Saraceni; Os Trapalhões no Auto da Compadecida, de Roberto Farias; Jardim de Alá, de David Neves; A Grande Arte, de Walter Salles; e Cinema de Lágrimas, de Nelson Pereira dos Santos. Faltou Em 2001, sob a direção de Luiz Fernando Carvalho, ele completou a santíssima trindade de seus grandes papéis no cinema - Lavoura Arcaica situa-se no mesmo plano de Vereda e Irmãos Naves. Adaptado do livro de Raduan Nassar, com belíssima (um tanto exagerada) fotografia de Walter Carvalho, Lavoura ofereceu a Cortez um impressionante papel de pai autoritário. Suas cenas à mesa, tiranizando a família, pertencem à história, o que não representa uma adesão incondicional ao filme. Ao contrário do que disse o crítico, Cortez cavou, sim, seu lugar no teatro e no audiovisual brasileiros.

Dica Cultural

Cinema

Por ocasião do lançamento do DVD do filme Saraband, de Ingmar Bergman, será realizada hoje (19 de julho), às 19 horas, na Cinemateca (Largo Senador Raul Cardoso, 207), a exibição desse que é o último trabalho do diretor seguido de debate com a presença dos críticos do Estado Luiz Carlos Merten e Luiz Zanin Oricchio e do psicólogo e educador Henrique Marcusso.

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Amor

Amizade, amor, despedida.

Despedida, tristeza, alegria.

Alegria, paixão, reencontro.

Reencontro, partida, amor.

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Opostos contrários

Opostos contrários

Quem falou que para fazer poesia é preciso tristeza
Quem falou que para ter amor é preciso delicadeza

Quem falou que iria ser fácil viver
Quem falou que morrer era melhor que sofrer

Quem falou que ganhar era melhor que perder
Quem falou que lutar era melhor do que chorar

Poesia também é alegria
Brutos também amam

A vida tem obstáculos
O sofrimento dá mais gosto para felicidade

Nem sempre ganhar é símbolo de vitória
Nem sempre chorar é símbolo de derrota

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Freestyle ou Poesia em conjunto!

Admirável conjunto novo!
Lauret´s + Marijone´s
é alguém já disse
todas as palavras
alguém já disse

disse sem querer
disse pra sofrer
sofrer sem amor


sofrer por rancor...ou tirou aquela dor?

ásperas palavras, amargas marcas, tempo milagroso

marcas riscadas do mapa....saiu até do osso

gravitou sobre o espaço, ausentou-se do corpo

saiu pelo pescoço como caroço

esgoto, escopo ou poço

quarta-feira, 5 de julho de 2006

O real em forma de fantasia

Música para camaleões

Livro do jornalista Truman Capote (do filme que concorreu ao Oscar deste ano), publicado originalmente em 1980.

A obra é dividida em histórias de não-ficção, gênero que consagrou Capote no mundo literário, após a publicação de seu clássico A Sangue Frio.

A observação atenta de Capote faz com que suas histórias sejam compreendidas facilmente e nos envolvam no mundo concreto, isso mesmo, a simplicidade e os detalhes mostrados pelo autor nos fazem viajar com os pés na realidade.

Os fatos e as vivências reais do autor são descritos com estilo, como a narrativa que conta um pouco da vida de uma senhora aristocrata da Martinica, que vive com milhares de camaleões que adoram escutá-la tocar piano.

Eu particularmente adorei o capítulo, o qual Capote acompanha a rotina de sua faxineira, durante um dia de trabalho na cidade de Nova York. Sensível e participativo, neste momento as relações humanas são escancaradas, e podemos entrar no âmago de uma mulher lutadora e um tanto peculiar.

Alguns capítulos contam a história de assassinos em série (semelhança com o tema de A Sangue Frio) como o serial killer ligado à família Manson e as mortes investigadas por um amigo de Truman no meio oeste.
Curioso é descobrir a insegurança da bela Marilyn Monroe, quando esta e seu amigo Capote se encontram no velório da atriz Constance Collier.
Em alguns capítulos perdemos e empolgação e a vontade de bisbilhotar a vida alheia, sentimento que é recomposto facilmente em outros contos.

terça-feira, 4 de julho de 2006

No Time!

No time to write!

Muitas coisas na mente para pensar, porém sem paciência para a tela que deixa minha visão e minha alma cansada.

"Temos muitas coisas em comum e nossas diferenças nos completam"....

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Pão e Circo


Seleção Pasteleira

Eu não me conformei com a perda do Brasil para a França neste sábado. Eu segui todos os rituais cabalísticos e marcatísticos. Usei a meia verde da sorte, com a blusa do Brasil e a mesma bota que usei em todos os jogos e acho que não adiantou nada.

Foi o que uma amiga minha disse "Cadê o Pão e Circo prometido para nós?". O brasileiro anda tão descontente e infeliz e a única coisa que sobrava era torcer pela seleção, esse era o nosso Pão e Circo, que agora foi perdido de forma vergonhosa.
Eu preferia perder de Gana, que era a única seleção representando a tão sofrida e maculada África e que jogaram com garra, eles mereciam mais do que nossos melhores jogadores do mundo que andaram em campo, como se estivessem num amistoso.

O jeito é torcer para o Felipão!

Uma homenagem ao melhor jogador de sábado.

Christophe Ena/AP

O capitão francês, Zinedine Zidane, treina com bola em Hameln, norte da Alemanha (Folha Online)