Estrela Solitária (Win Wenders)
Um western moderno, em que o personagem principal está em crise de identidade. O ator cowboy, Howard Spence (Sam Shepard), depois de ter uma vida de muita curtição, regada à álcool, drogas e mulheres, foge do set de filmagem de seu último longa metragem e cai no mundo. Porém, seus caminhos ainda são muito tortuosos e confusos. A solução encontrada no turbilhão de sua mente é voltar ao ventre materno, 30 anos depois de ter deixado a família para se tornar ator.
Não é a proximidade com sua mãe que o faz obter respostas, ou busca-las, mas a notícia de que há 20 anos uma mulher ligou na casa de sua mãe e a informou de que ela teria um neto.
É a partir daí, que Howard inicia uma reviravolta em seus sentimentos, e repentinamente parte em busca do filho.
Chegando à cidade onde supostamente estaria seu primogênito, uma garota misteriosa que carrega as cinzas da mãe aparece na trama. É então que percebemos uma característica peculiar que acompanha o cowboy, um certo tipo de aversão às pessoas, um medo inexplicável da proximidade, do contato sentimental, uma solidão particular.
O encontro com o filho,- após descobrir sua identidade por meio de seu antigo amor, Doreen (Jessica Lange) -, é um tanto explosivo. O filho, que é cantor, revolta-se com a notícia de que aquele era seu pai e fica agressivo, uma fúria incontrolável com o mundo e com os que estão à sua volta, domina-o. Como ambos são “cabeças-quentes”, tal pai, tal filho, acabam indo cada um para seu lado, mais revoltados do que antes.
A garota misteriosa, com face, cabelos e jeito angelical é o ponto de equilíbrio desse vendaval. Ela vive aparecendo em momentos oportunos com soluções e as frases certas a serem ditas. Ela nunca abandona as cinzas, as quais trouxe à terra natal da mãe, já que ela sempre lembrava com muito carinho da cidade onde viveu.
É então, que sem que ela diga, descobrimos que a moça angelical é também filha do cowboy. Isto é uma total turbulência de emoções, já que ela esboça uma personalidade oposta à do meio irmão e à do pai, seres furiosos com o mundo.
Esta história belíssima e simples, fervilha e aflora diversos sentimentos a cada cena e o que impulsiona ainda mais isto, é a maravilhosa trilha sonora.
Estrela Solitária é a busca do ser humano por sua essência em meio ao mundo moderno regado de pecados e delícias. É o solitário que não quer mais dias de uma amargura soturna, e sim está em busca do seu coletivo particular, de sua família. É um filme que mostra que nunca é tarde para recomeçar, para encontrar o amor de uma família, é a prova de que o conforto que ela traz é único e faz do homem, um ser humano privilegiado por poder acalmar as mazelas do mundo na tranqüilidade de um abraço, olhar ou palavras de amor.
Não é a proximidade com sua mãe que o faz obter respostas, ou busca-las, mas a notícia de que há 20 anos uma mulher ligou na casa de sua mãe e a informou de que ela teria um neto.
É a partir daí, que Howard inicia uma reviravolta em seus sentimentos, e repentinamente parte em busca do filho.
Chegando à cidade onde supostamente estaria seu primogênito, uma garota misteriosa que carrega as cinzas da mãe aparece na trama. É então que percebemos uma característica peculiar que acompanha o cowboy, um certo tipo de aversão às pessoas, um medo inexplicável da proximidade, do contato sentimental, uma solidão particular.
O encontro com o filho,- após descobrir sua identidade por meio de seu antigo amor, Doreen (Jessica Lange) -, é um tanto explosivo. O filho, que é cantor, revolta-se com a notícia de que aquele era seu pai e fica agressivo, uma fúria incontrolável com o mundo e com os que estão à sua volta, domina-o. Como ambos são “cabeças-quentes”, tal pai, tal filho, acabam indo cada um para seu lado, mais revoltados do que antes.
A garota misteriosa, com face, cabelos e jeito angelical é o ponto de equilíbrio desse vendaval. Ela vive aparecendo em momentos oportunos com soluções e as frases certas a serem ditas. Ela nunca abandona as cinzas, as quais trouxe à terra natal da mãe, já que ela sempre lembrava com muito carinho da cidade onde viveu.
É então, que sem que ela diga, descobrimos que a moça angelical é também filha do cowboy. Isto é uma total turbulência de emoções, já que ela esboça uma personalidade oposta à do meio irmão e à do pai, seres furiosos com o mundo.
Esta história belíssima e simples, fervilha e aflora diversos sentimentos a cada cena e o que impulsiona ainda mais isto, é a maravilhosa trilha sonora.
Estrela Solitária é a busca do ser humano por sua essência em meio ao mundo moderno regado de pecados e delícias. É o solitário que não quer mais dias de uma amargura soturna, e sim está em busca do seu coletivo particular, de sua família. É um filme que mostra que nunca é tarde para recomeçar, para encontrar o amor de uma família, é a prova de que o conforto que ela traz é único e faz do homem, um ser humano privilegiado por poder acalmar as mazelas do mundo na tranqüilidade de um abraço, olhar ou palavras de amor.
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