Um boêmio excêntrico!
O Segredo de Joe Gould
“Este livro consiste de duas visões de um mesmo homem, uma alma perdida chamada Joe Gould. Ambas são perfis feitos para a revista The New Yorker. O primeiro, “O Professor Gaivota”, escrito em 1942, foi publicado na edição de 12 de dezembro de 1942. Vinte e dois anos depois escrevi o segundo, “O segredo de Joe Gould”, que saiu nas edições 19 e 26 de setembro de 1964”. – Nota do Autor.
O Segredo de Joe Gould de Joseph Mitchell é considerada uma obra-prima do jornalismo literário, o livro conta a história de “um homenzinho alegre e macilento, conhecido em todas as lanchonetes, tabernas e botecos imundos do Greenwich Village”. Através do perfil de um personagem peculiar, Mitchell conta um pouco da história dos boêmios, artistas e freqüentadores do Village em Nova York.
O autor na primeira parte do livro nos revela a personalidade de Gould: um personagem curioso que vivia nas ruas, fumava tocos de cigarro, andava com roupas um ou dois números maiores que o seu, e dedicava a maior parte de seu tempo à escrita de "Uma história oral de nossa época" -, um livro para a posteridade e o maior da história. Uma obra que falava do cotidiano das pessoas, fruto das “escutas” de Gould durante anos perambulando pelo Village, e que na opinião do boêmio, seria uma obra-prima para a história da humanidade.
Mitchell faz duas grandes reportagens que prendem os leitores, por dois motivos simples, mas que nas mãos de outro autor não teriam surtido o mesmo efeito: a simplicidade e o uso de aspectos da ficção para contar uma história real. Como um bom repórter Joseph não se contenta em conversar com Gould uma vez, ele se insere na vida do personagem, fala com seus amigos e conhecidos, lê trechos da obra do boêmio, para assim transpor para o papel tudo aquilo que vivenciou.
O Posfácio do livro escrito por João Moreira Salles (que eu tanto admiro), resume muito bem o repórter da New Yorker: “Joseph Mitchell era um escritor especialíssimo, tanto na escolha dos temas como no método de escrita”. Do simples, ele retira o belo e as revelações mundanas.
“Este livro consiste de duas visões de um mesmo homem, uma alma perdida chamada Joe Gould. Ambas são perfis feitos para a revista The New Yorker. O primeiro, “O Professor Gaivota”, escrito em 1942, foi publicado na edição de 12 de dezembro de 1942. Vinte e dois anos depois escrevi o segundo, “O segredo de Joe Gould”, que saiu nas edições 19 e 26 de setembro de 1964”. – Nota do Autor.
O Segredo de Joe Gould de Joseph Mitchell é considerada uma obra-prima do jornalismo literário, o livro conta a história de “um homenzinho alegre e macilento, conhecido em todas as lanchonetes, tabernas e botecos imundos do Greenwich Village”. Através do perfil de um personagem peculiar, Mitchell conta um pouco da história dos boêmios, artistas e freqüentadores do Village em Nova York.
O autor na primeira parte do livro nos revela a personalidade de Gould: um personagem curioso que vivia nas ruas, fumava tocos de cigarro, andava com roupas um ou dois números maiores que o seu, e dedicava a maior parte de seu tempo à escrita de "Uma história oral de nossa época" -, um livro para a posteridade e o maior da história. Uma obra que falava do cotidiano das pessoas, fruto das “escutas” de Gould durante anos perambulando pelo Village, e que na opinião do boêmio, seria uma obra-prima para a história da humanidade.
Mitchell faz duas grandes reportagens que prendem os leitores, por dois motivos simples, mas que nas mãos de outro autor não teriam surtido o mesmo efeito: a simplicidade e o uso de aspectos da ficção para contar uma história real. Como um bom repórter Joseph não se contenta em conversar com Gould uma vez, ele se insere na vida do personagem, fala com seus amigos e conhecidos, lê trechos da obra do boêmio, para assim transpor para o papel tudo aquilo que vivenciou.
O Posfácio do livro escrito por João Moreira Salles (que eu tanto admiro), resume muito bem o repórter da New Yorker: “Joseph Mitchell era um escritor especialíssimo, tanto na escolha dos temas como no método de escrita”. Do simples, ele retira o belo e as revelações mundanas.
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