Amor à arte e aos momentos belos da vida
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Dizem que a vida imita a arte, e se fosse para eu escolher o que no momento melhor retrata a minha arte, opsss, a minha vida, diria que a série "Sex And TheCity" cairia como uma luva. Acho que 99,9% da população feminina, diria a mesma coisa...
Num domingo inspirador, após um sábado entre amigas, assisti a quinta e a sexta temporada da mais feminina, nova yorkina e sexual série de televisão: "Sex And TheCity".
No início da quinta temporada Carrie está a procura de um novo amor, depois de mais uma decepção amorosa, ou seria uma decepção "homenosa". Quando ela menos espera lhe aparece um incrível, sedutor, inteligente, carinhoso e bonito "Berger".
O tipo Berger são aqueles homens que você encontra inesperadamente numa livraria, num evento de trabalho, numa festa que você nunca imaginaria que colocaria os pés e no meu caso num bar qq da Vila Madalena.
O inteligente, sensível e gentil Berger, te faz rir o tempo todo e mais, trabalha na mesma ou em área de trabalho semelhante à sua. Quando vocês saem juntos, falta de assunto é algo que definitivamente nunca vai existir. No caso de Carrie, nas duas primeiras experiências de abandonar o papo e mostrar o porque do nome da série ter sexo, ela se decepciona com Berger. Mas nada que não possa ser mudado, já que na terceira tentativa tudo literalmente se encaixa e vai mais do que bem. No meu caso, posso dizer que desde o começo não tenho do que reclamar...
Carrie está apaixonada e o melhor de se estar "in love" é saber que seu companheiro sente-se do mesmo jeito, ele não só sente, como vive repetindo, com todas as palavras em letras MAIÚSCULAS! Mas quando Carrie menos espera ou não, quem volta a dar as caras? Uma única tentativa para adivinhar...Mr.Big! Isso mesmo, ele está sozinho em uma suíte de hotel e lógico lembrou-se de quem? Sua "Kid".
O tipo Mr. Big é aquele homem que parece que tem um radar e sempre que você está feliz ou numa relação um pouco mais profunda, ele aparece. Na primeira vez você cai, mas como Berger é tão perfeito, na segunda vez dá um chega para lá em Big e este é pra valer. Tudo caminha bem, até sua carreira se destacar mais que a de Berger e ele começar a sofrer da síndrome do"pp". Sente-se mal, começa a fazer cara feia quando você conta sua última conquista e finalmente, acha que tudo o que você fala é para fazê-lo se sentir mal e começa a achar problemas em todas as suas frases ou até mesmo brincadeiras. Até que o tipo Berger te deixa, sem nem uma despedida de verdade, depois de todos os momentos felizes que tiveram. No caso de Carrie, o final veio por meio de um post it, ainda bem que no meu houveram algumas palavras antes do sumiço...
A solidão aparece, o desespero, e a seca...O que fazer? Burrice.... E então, Carrie acaba na cama com o padrinho judeu de Charlotte, que tem o apetite de um coelho. Ainda não desespero, ufa.... Nos últimos tempos, o que mais me aproximou de uma relação sexual foi um exame de rotina receitado pela minha ginecologista...
Até que finalmente, ela encontra outro homem gentil, e blasê, qualidade que apenas seus melhores amigos vêem e ela não. Depois do sumiço de Berger, algo que talvez ela nunca entenda, prefere deixar as coisas mais simples, ou seja, gentileza e carinho bastam.
Apresento o russo, aquele tipo que seus amigos não vão com a cara e que nem ele vai muito com a cara de seus amigos. Ele acha que apenas o trabalho dele é importante e prefere não misturar a vida profissional e a pessoal. Basta tê-la ao seu lado, isso já é o bastante, sua opinião, ou uma longa conversa no bar ficou para trás, junto com Berger.
Você está perdida, mas o novo lhe surpreende, e porquê não arriscar, você não tem mais nada e nem mesmo muitas vontades. O tipo russo te oferece uma viagem para que você fique mais perto do trabalho...DELE. Faz isso para seus amigos não implicarem com a relação e a leva para uma cidade onde ele tenha controle de tudo.
No começo as novas emoções são surpreendentes, tudo está maravilhosamente bem, até coisas irritantes acontecerem. Ele te abandona fisicamente e pessoalmente, tudo aquilo não foi como você imaginou. No final, depois da maior decepção de todas, já que Carrie está em terras estrangeiras e ainda abandonou a carreira que demorou anos para construir, eis quem aparece, Mr. Big.
O meu último episódio parece longe.... Meio sem previsões... Mas o Mr. Big sempre dá as caras. Um telefonema numa segunda de manhã, coisa que ele nunca fez na vida, depois daquela noite inesquecível que você teve com alguém que não era ele. Ou você o encontra num lugar que imaginaria que o encontraria, mas odiaria vê-lo. Ou quando você está começando algo sério com alguém que você nem queria muito se envolver, então, basta um telefonema e tudo vai por água abaixo e seus questionamentos fazem você dar no pé deste relacionamento que nem começou...
No meu caso, teria parado no capítulo do Berger, mas como ele sumiu, não sei nem muito bem por onde procurar. O Mr. Big está por aí, já trocamos os devidos telefonemas e promessas de encontros e desencontros, mas acho que na próxima temporada quero novas emoções...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Estrela Solitária (Win Wenders)
Um western moderno, em que o personagem principal está em crise de identidade. O ator cowboy, Howard Spence (Sam Shepard), depois de ter uma vida de muita curtição, regada à álcool, drogas e mulheres, foge do set de filmagem de seu último longa metragem e cai no mundo. Porém, seus caminhos ainda são muito tortuosos e confusos. A solução encontrada no turbilhão de sua mente é voltar ao ventre materno, 30 anos depois de ter deixado a família para se tornar ator.
Não é a proximidade com sua mãe que o faz obter respostas, ou busca-las, mas a notícia de que há 20 anos uma mulher ligou na casa de sua mãe e a informou de que ela teria um neto.
É a partir daí, que Howard inicia uma reviravolta em seus sentimentos, e repentinamente parte em busca do filho.
Chegando à cidade onde supostamente estaria seu primogênito, uma garota misteriosa que carrega as cinzas da mãe aparece na trama. É então que percebemos uma característica peculiar que acompanha o cowboy, um certo tipo de aversão às pessoas, um medo inexplicável da proximidade, do contato sentimental, uma solidão particular.
O encontro com o filho,- após descobrir sua identidade por meio de seu antigo amor, Doreen (Jessica Lange) -, é um tanto explosivo. O filho, que é cantor, revolta-se com a notícia de que aquele era seu pai e fica agressivo, uma fúria incontrolável com o mundo e com os que estão à sua volta, domina-o. Como ambos são “cabeças-quentes”, tal pai, tal filho, acabam indo cada um para seu lado, mais revoltados do que antes.
A garota misteriosa, com face, cabelos e jeito angelical é o ponto de equilíbrio desse vendaval. Ela vive aparecendo em momentos oportunos com soluções e as frases certas a serem ditas. Ela nunca abandona as cinzas, as quais trouxe à terra natal da mãe, já que ela sempre lembrava com muito carinho da cidade onde viveu.
É então, que sem que ela diga, descobrimos que a moça angelical é também filha do cowboy. Isto é uma total turbulência de emoções, já que ela esboça uma personalidade oposta à do meio irmão e à do pai, seres furiosos com o mundo.
Esta história belíssima e simples, fervilha e aflora diversos sentimentos a cada cena e o que impulsiona ainda mais isto, é a maravilhosa trilha sonora.
Estrela Solitária é a busca do ser humano por sua essência em meio ao mundo moderno regado de pecados e delícias. É o solitário que não quer mais dias de uma amargura soturna, e sim está em busca do seu coletivo particular, de sua família. É um filme que mostra que nunca é tarde para recomeçar, para encontrar o amor de uma família, é a prova de que o conforto que ela traz é único e faz do homem, um ser humano privilegiado por poder acalmar as mazelas do mundo na tranqüilidade de um abraço, olhar ou palavras de amor.
Não é a proximidade com sua mãe que o faz obter respostas, ou busca-las, mas a notícia de que há 20 anos uma mulher ligou na casa de sua mãe e a informou de que ela teria um neto.
É a partir daí, que Howard inicia uma reviravolta em seus sentimentos, e repentinamente parte em busca do filho.
Chegando à cidade onde supostamente estaria seu primogênito, uma garota misteriosa que carrega as cinzas da mãe aparece na trama. É então que percebemos uma característica peculiar que acompanha o cowboy, um certo tipo de aversão às pessoas, um medo inexplicável da proximidade, do contato sentimental, uma solidão particular.
O encontro com o filho,- após descobrir sua identidade por meio de seu antigo amor, Doreen (Jessica Lange) -, é um tanto explosivo. O filho, que é cantor, revolta-se com a notícia de que aquele era seu pai e fica agressivo, uma fúria incontrolável com o mundo e com os que estão à sua volta, domina-o. Como ambos são “cabeças-quentes”, tal pai, tal filho, acabam indo cada um para seu lado, mais revoltados do que antes.
A garota misteriosa, com face, cabelos e jeito angelical é o ponto de equilíbrio desse vendaval. Ela vive aparecendo em momentos oportunos com soluções e as frases certas a serem ditas. Ela nunca abandona as cinzas, as quais trouxe à terra natal da mãe, já que ela sempre lembrava com muito carinho da cidade onde viveu.
É então, que sem que ela diga, descobrimos que a moça angelical é também filha do cowboy. Isto é uma total turbulência de emoções, já que ela esboça uma personalidade oposta à do meio irmão e à do pai, seres furiosos com o mundo.
Esta história belíssima e simples, fervilha e aflora diversos sentimentos a cada cena e o que impulsiona ainda mais isto, é a maravilhosa trilha sonora.
Estrela Solitária é a busca do ser humano por sua essência em meio ao mundo moderno regado de pecados e delícias. É o solitário que não quer mais dias de uma amargura soturna, e sim está em busca do seu coletivo particular, de sua família. É um filme que mostra que nunca é tarde para recomeçar, para encontrar o amor de uma família, é a prova de que o conforto que ela traz é único e faz do homem, um ser humano privilegiado por poder acalmar as mazelas do mundo na tranqüilidade de um abraço, olhar ou palavras de amor.
O Homem Elefante (David Lynch)
Emoção, este é o sentimento que predomina em O Homem Elefante, de David Lynch. Os primeiros anseios são de estranheza, aflição e até medo, e a direção do filme exacerba estas emoções por meio de planos em fábricas antigas, lugares inóspitos e muitos barulhos, sons que até mesmo perturbam. Todas estas sensações são introduzidas antes de conhecermos, ou antes, que o médico Dr. Frederick Treves (Anthony Hopkins) conheça o desfigurado Homem Elefante.
A dor das deformações e atrofias do Homem Elefante, John Merrick, é usada como atração nos circos de aberrações e a curiosidade do público está no susto e no medo, mas também, na suavização por existir alguém que vive em condições piores do que a da população da Inglaterra no final do século XIX.
“As pessoas se assustam com aquilo que não compreendem. Para mim também é tão difícil entender, porque minha mãe era tão bonita”. (John Merrick)
A partir do instante em que o doutor Treves entra em contato com o Homem Elefante, passa-se para uma construção delicada de imagens, com músicas suaves e uma emoção pura que humaniza, ou seja, transforma o Homem Elefante em John Merrick, o ser humano. Sua inteligência, delicadeza e gentileza o fazem ser aceito socialmente, porém numa comunidade que preza valores supérfluos, John Merrrick deve se portar e também se vestir como um lorde inglês.
“Tento ser o mais gentil possível, quem sabe minha mãe não me aceite como sou” (John Merrick)
Porém, a contradição está em duas formas semelhantes de exploração, antes ele era uma atração de circo e agora após a tentativa do Dr. Treves de fazer sua inclusão social, Merrick torna-se uma atração hospitalar, aonde as pessoas vão visitá-lo, por ser algo que os faz ascender em seus estatutos sociais, não é uma aproximação humanista e sim curiosa, já que os jornais utilizaram a condição de John como algo de entretenimento e show business.
Treves que só queria ajuda-lo entra em contradições sentimentais particulares, mas o que mais nos toca é que Merrick é eternamente grato ao médico, que o fez pela primeira vez poder conversar e discutir coisas que sempre haviam ficado em seus pensamentos.
MT
A dor das deformações e atrofias do Homem Elefante, John Merrick, é usada como atração nos circos de aberrações e a curiosidade do público está no susto e no medo, mas também, na suavização por existir alguém que vive em condições piores do que a da população da Inglaterra no final do século XIX.
“As pessoas se assustam com aquilo que não compreendem. Para mim também é tão difícil entender, porque minha mãe era tão bonita”. (John Merrick)
A partir do instante em que o doutor Treves entra em contato com o Homem Elefante, passa-se para uma construção delicada de imagens, com músicas suaves e uma emoção pura que humaniza, ou seja, transforma o Homem Elefante em John Merrick, o ser humano. Sua inteligência, delicadeza e gentileza o fazem ser aceito socialmente, porém numa comunidade que preza valores supérfluos, John Merrrick deve se portar e também se vestir como um lorde inglês.
“Tento ser o mais gentil possível, quem sabe minha mãe não me aceite como sou” (John Merrick)
Porém, a contradição está em duas formas semelhantes de exploração, antes ele era uma atração de circo e agora após a tentativa do Dr. Treves de fazer sua inclusão social, Merrick torna-se uma atração hospitalar, aonde as pessoas vão visitá-lo, por ser algo que os faz ascender em seus estatutos sociais, não é uma aproximação humanista e sim curiosa, já que os jornais utilizaram a condição de John como algo de entretenimento e show business.
Treves que só queria ajuda-lo entra em contradições sentimentais particulares, mas o que mais nos toca é que Merrick é eternamente grato ao médico, que o fez pela primeira vez poder conversar e discutir coisas que sempre haviam ficado em seus pensamentos.
MT
Trechos "Cartas a Um Jovem Poeta"
“Nem tudo se pode saber ou dizer, como nos querem fazer acreditar. Quase tudo o que se sucede é inexprimível e decorre num espaço que a palavra jamais alcançou”.
“Só existe um caminho: penetre em si mesmo e procure a necessidade que o faz escrever. Observe se esta necessidade tem raízes nas profundezas do seu coração”. O cinema tem raízes no meu.
“Se o cotidiano lhe parece pobre, não o acuse, acuse-se a si próprio de não ser muito poeta para extrair as suas riquezas. Para o criado, nada é pobre”. Viu, será que sou poetiza? Adoro as coisas simples da vida e me surpreendo até com as folhas que caem ou a criança que sorri.
“Utilizada pura, a ironia também é pura e não nos envergonha”. Viu sempre fui irônica com o Cá, pq ele não gostava? A ironia não nos envergonha.
“O amor de um ser humano por outro, é talvez a experiência mais difícil para cada um de nós. É por isso que os seres bastante novos não sabem amar e precisam aprender”. Viu, por isso, eu curti e curto minha vida, ainda estou aprendendo a amar..rs...
MT
“Só existe um caminho: penetre em si mesmo e procure a necessidade que o faz escrever. Observe se esta necessidade tem raízes nas profundezas do seu coração”. O cinema tem raízes no meu.
“Se o cotidiano lhe parece pobre, não o acuse, acuse-se a si próprio de não ser muito poeta para extrair as suas riquezas. Para o criado, nada é pobre”. Viu, será que sou poetiza? Adoro as coisas simples da vida e me surpreendo até com as folhas que caem ou a criança que sorri.
“Utilizada pura, a ironia também é pura e não nos envergonha”. Viu sempre fui irônica com o Cá, pq ele não gostava? A ironia não nos envergonha.
“O amor de um ser humano por outro, é talvez a experiência mais difícil para cada um de nós. É por isso que os seres bastante novos não sabem amar e precisam aprender”. Viu, por isso, eu curti e curto minha vida, ainda estou aprendendo a amar..rs...
MT
quinta-feira, 28 de junho de 2007
As vezes bate um desânimo, vontade de sumir. Mas eu sempre respiro fundo e me recupero e volto a me focar nos meus sonhos e vontades.
Para uma assumida workoholic, que adora trabalhar, ficar sem emprego é um tanto torturante. O bom é que não sei ficar parada e o tempo em ócio, aumentou minha bibliografia. Dos livros que precisava ler, agora sobram poucos na prateleira. Televisão não consigo assistir, até penso em virar uma viciada em novela, mas cada vez que vejo aquela menina que vai casar com o Paulinho Vilhena com cara de confusa e não sabendo se entrega-se para o amor, confesso que fico irritada.
Como a grana está escassa, também nem posso sair muito, como não tenho carteirinha de estudante, pela primeira vez ir no cinema pelo menos duas vezes por semana ficou caro. Do jeito que eu falo, parece que eu estou na penumbra, mas é que eu estou tentando juntar uma grana, só isso, e resolvi cortar gastos extras.
Por enquanto, o que de bom fiz esta semana, foi correr no Horto Florestal. Me deu um rufo de energia muito gostoso, corri meia hora, tudo bem que quase morri...rs..., porque tinham várias subidinhas, e porque não corria há dois meses...espero continuar minha maratona.
O que me irrita é saber a quantidade de pessoas imbecis que estão empregadas ou aqueles que só porque têm um Q.I, estão ocupando os empregos dos meus sonhos...rs...Mas sou brasileira e não desisto nunca, essa frase já virou o meu clichê....rs...
"Sinto o ar cada vez mais ralo
Abro a boca para respirar melhor
Mas me engasgo com minha ansiedade
A cabeça rodopia
A tontura me domina
Fecho os olhos
Penso que assim conseguirei organizar os pensamentos
Abro os olhos
A lágrima escorre, fazendo a saliva ficar salgada"
Para uma assumida workoholic, que adora trabalhar, ficar sem emprego é um tanto torturante. O bom é que não sei ficar parada e o tempo em ócio, aumentou minha bibliografia. Dos livros que precisava ler, agora sobram poucos na prateleira. Televisão não consigo assistir, até penso em virar uma viciada em novela, mas cada vez que vejo aquela menina que vai casar com o Paulinho Vilhena com cara de confusa e não sabendo se entrega-se para o amor, confesso que fico irritada.
Como a grana está escassa, também nem posso sair muito, como não tenho carteirinha de estudante, pela primeira vez ir no cinema pelo menos duas vezes por semana ficou caro. Do jeito que eu falo, parece que eu estou na penumbra, mas é que eu estou tentando juntar uma grana, só isso, e resolvi cortar gastos extras.
Por enquanto, o que de bom fiz esta semana, foi correr no Horto Florestal. Me deu um rufo de energia muito gostoso, corri meia hora, tudo bem que quase morri...rs..., porque tinham várias subidinhas, e porque não corria há dois meses...espero continuar minha maratona.
O que me irrita é saber a quantidade de pessoas imbecis que estão empregadas ou aqueles que só porque têm um Q.I, estão ocupando os empregos dos meus sonhos...rs...Mas sou brasileira e não desisto nunca, essa frase já virou o meu clichê....rs...
"Sinto o ar cada vez mais ralo
Abro a boca para respirar melhor
Mas me engasgo com minha ansiedade
A cabeça rodopia
A tontura me domina
Fecho os olhos
Penso que assim conseguirei organizar os pensamentos
Abro os olhos
A lágrima escorre, fazendo a saliva ficar salgada"
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Nossa, faz tempo que não escrevo. A real função deste blog era escrever sobre filmes, o tempo passou e desde janeiro minha vida já mudou bastante. Já fiz e conheci tantas pessoas especiais, já chorei, já briguei e já encerrei ciclos que deveriam ter terminado há tempos.
Já fiquei triste de ficar na cama, mas também já fiquei feliz de gargalhar sem parar. Já enchi a bola de quem não deveria e já fiz sofrer que não merecia, mas eu não sou perfeita e também cometo erros, por mais que seja uma capricorniana neurótica, que quer fazer tudo certo. Isso foi importante aprender, sou humana e também erro, mas odeio fazer mal às pessoas, por isso procuro ser sempre sincera, por mais que isso também me machuque e me faça mal.
Meu ciclo de energia positiva continua forte e quando você pensa no bem e em fazer o bem, as coisas conspiram ao seu favor, ou melhor, no seu caminho aparecem pessoas positivas que também querem fazer da vida uma coisa maravilhosa.
Eu finalmente consegui tirar um peso que consumia minhas costas há quase dois anos, sabe aquela coisa que você sempre adia porque acha que um dia vai dar certo, mas quando o assunto depende de duas pessoas, por mais que você seja forte, não consegue segurar dois corpos.
Claro, que não estou 100% irradiando alegria, mas sinceramente, minha esperança e minha luta voam alto. O que tenho é a felicidade dos loucos, o sorriso dos felizes e a esperança dos sonhadores.
Já fiquei triste de ficar na cama, mas também já fiquei feliz de gargalhar sem parar. Já enchi a bola de quem não deveria e já fiz sofrer que não merecia, mas eu não sou perfeita e também cometo erros, por mais que seja uma capricorniana neurótica, que quer fazer tudo certo. Isso foi importante aprender, sou humana e também erro, mas odeio fazer mal às pessoas, por isso procuro ser sempre sincera, por mais que isso também me machuque e me faça mal.
Meu ciclo de energia positiva continua forte e quando você pensa no bem e em fazer o bem, as coisas conspiram ao seu favor, ou melhor, no seu caminho aparecem pessoas positivas que também querem fazer da vida uma coisa maravilhosa.
Eu finalmente consegui tirar um peso que consumia minhas costas há quase dois anos, sabe aquela coisa que você sempre adia porque acha que um dia vai dar certo, mas quando o assunto depende de duas pessoas, por mais que você seja forte, não consegue segurar dois corpos.
Claro, que não estou 100% irradiando alegria, mas sinceramente, minha esperança e minha luta voam alto. O que tenho é a felicidade dos loucos, o sorriso dos felizes e a esperança dos sonhadores.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
Você já sentiu vontade de chorar porque queria algo mas não tinha poder ou coragem para adiantar os fatos. Aí você pensou que na realidade era um grande covarde, medroso por não ariscar e jogar tudo pro alto. Então, você pensa que só queria que as coisas acontecessem do jeito que planejou, mas nem tudo é como você pensa.
Aí você pensa nas pessoas que conseguem tudo tão facilmente e você que plantou tantos frutos não consegue colher nenhum, a não ser com muita dificuldade e sofrimento. Aí como você é responsável e bondoso, tira isso da cabeça, porque te ensinaram que a inveja não leva a nada e pode prejudicar seus sonhos.
Respirar fundo, pensar positivo, não se desesperar, não gritar, não socar a parede...Você engole a saliva, pensa no tempo que já perdeu, mas sua razão de um capricorniano nato, nascido em 31 de dezembro, as vezes te prende. Você não sabe se é sua cabeça dura ou seu lado místico que diz que tudo tem um porquê e que dará certo e que você não deve se precipitar. Tudo começa a rodar e a angustia fala mais alto, porque sua leveza e a certeza de que vai ser alguém importante sempre o movem.
Andar, sonhar, desencanar, continuar, estudar. Não adianta a frase "tem gente que nasce com o c...pra lua" martela em sua mente. Sua bondade faz com que abusem de você, a maior vontade é falar um palavrão e dizer "p..." que tudo se exploda, inclusive você.
O que fazer, conselhos? Se conselhos fossem bons não eram de graça. Aí vem a vontade de apenas ver a chuva escorrendo na janela, um desejo simples, aquele cheiro gostoso de mato molhado, aquela nostalgia do que ainda não vivi, aquele pensamento longe e um pouco triste, aquela cena de filme onde os dois se encontram e se abraçam em meio ao temporal.
sábado, 20 de janeiro de 2007
A questão não é culpar os outros e sim assumir seus erros, a dor está em nós e o amor também, ponderá-los? Não, melhor sentí-los intensamente, uma vida de amores mornos e relacionamentos sem paixão, pra quê? Prefiro tentar flutuar mesmo com os pés colados no chão. Encontrar explicação para quê? Os princípios são o sorriso e o respeito. Princípios? Quem fala o que está certo ou errado? Corra, respire profundamente e sinta o verdadeiro, passe amor e receba-o de volta, tarde demais? Ainda pensa em querer alcançar, deixou isso escapar das suas mãos e agora encosta na parede gelada e chora a dor do amor encontrado, vivido e jogado de lado.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
Pensamento do dia: Sou uma eterna apaixonada não correspondida, que não quer ficar parada vendo o tempo passar e que prefere deixar as angustias de lado e pular no trem da vida.
Ouvir These Foolishs Things de Chet Baker, faz-me ter lembranças da minha aurora dos 30 anos que ainda não vivi. Numa típica nostalgia de outrora, vejo-me sentada em meu apartamento branco, mais especificamente em uma ampla sala, com sofá branco e moderno, uma TV de plasma desligada que reflete as luzes da metrópole, prateleiras cheias de livros e CD´s. Uma fruteira transparente, mero objeto de decoração, está em cima da mesa central, onde apoio meus pés cansados. Cansados por mais um dia de trabalho puxado, mas sempre apaixonado.
A música que escuto vem do rádio, o som está alto e me faz viajar em minha solidão. Sentada, sozinha, descalça, com a roupa amassada, sinto a tristeza da solidão e penso no passado, nas lembranças que me fizeram quem eu sou.
Sem ter com quem trocar essa dor, pequena, mas dor, penso em ligar para meus amigos, meus saudosos amigos, que o dia-a-dia ocupado, fez-me aumentar ainda mais minha saudade do passado e do presente que não foi vivido com eles.
A vontade passa, e meus pensamentos são povoados por você. Mais uma vez, vejo-me sozinha a pensar em você. Os espasmos da agitação, trazem teu sorriso, trazem tua voz, trazem o teu cheiro, trazem teu abraço, mas não trazem você, que deve estar longe, sentado em sua sala branca enorme, com uma TV LCD e uma geladeira povoada de cerveja, sem mim, sem você. Estamos sozinhos, sem ninguém, sem nós dois, mas com nossas carreiras e nossas conquistas.
A imagem que vejo agora é uma distante sala, que se transforma num prédio também branco, com inúmeras janelas, numa enorme avenida, num enorme bairro, numa enorme cidade, num único mundo.
A música que escuto vem do rádio, o som está alto e me faz viajar em minha solidão. Sentada, sozinha, descalça, com a roupa amassada, sinto a tristeza da solidão e penso no passado, nas lembranças que me fizeram quem eu sou.
Sem ter com quem trocar essa dor, pequena, mas dor, penso em ligar para meus amigos, meus saudosos amigos, que o dia-a-dia ocupado, fez-me aumentar ainda mais minha saudade do passado e do presente que não foi vivido com eles.
A vontade passa, e meus pensamentos são povoados por você. Mais uma vez, vejo-me sozinha a pensar em você. Os espasmos da agitação, trazem teu sorriso, trazem tua voz, trazem o teu cheiro, trazem teu abraço, mas não trazem você, que deve estar longe, sentado em sua sala branca enorme, com uma TV LCD e uma geladeira povoada de cerveja, sem mim, sem você. Estamos sozinhos, sem ninguém, sem nós dois, mas com nossas carreiras e nossas conquistas.
A imagem que vejo agora é uma distante sala, que se transforma num prédio também branco, com inúmeras janelas, numa enorme avenida, num enorme bairro, numa enorme cidade, num único mundo.